Currículo
Diretor teatral formado pelo Departamento de Arte Dramática da Universidade Federal do Rio Grande do sul – UFRGS, cursou especialização em Teoria do Teatro Contemporâneo e mestrado em teatro na mesma Instituição (não concluído). Tem sua trajetória marcada em teatro de grupo, onde desenvolve trabalho como diretor, produtor, professor, iluminador e ator. Recebeu em 2007 o Prêmio Florêncio de Melhor Espetáculo, pela Associação de Críticos do Uruguai. Já dirigiu mais de 40 espetáculos de teatro, dança e música.
Diretor teatral formado pelo Departamento de Arte Dramática da Universidade Federal do Rio Grande do sul – UFRGS, cursou especialização em Teoria do Teatro Contemporâneo e mestrado em teatro na mesma Instituição (não concluído). Tem sua trajetória marcada em teatro de grupo, onde desenvolve trabalho como diretor, produtor, professor, iluminador e ator. Recebeu em 2007 o Prêmio Florêncio de Melhor Espetáculo, pela Associação de Críticos do Uruguai. Já dirigiu mais de 40 espetáculos de teatro, dança e música.
É professor e foi coordenador
do Curso superior de Tecnologia em Produção Cênica na FATO - Faculdades
Monteiro Lobato, responsável pelas disciplinas Evolução da Encenação e
Linguagem, Funções da Produção e Gestão de Pessoas e Elementos Estéticos e
Técnicos do Teatro e Cultura, Direitos Humanos e Relações Étnico-raciais, ministrou
a disciplina de Técnica Teatral, na Pós-Graduação da Universidade de Caxias do
Sul- UCS, Corpo e Cultura: Ensino e
criação.
Integrou o Conselho
Deliberativo da Fundação Piratini TVE e FM Cultura. Foi vice-presidente do
SATED-RS - Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de
Diversão-2009/2011 e membro do CEC-Conselho Estadual da Cultura, órgão de
deliberação máxima das políticas culturais do Rio Grande do Sul, presidiu a
AGACEN (Associação Gaúcha de Artes Cênicas). Integrou a CAS – Comissão de
Avaliação e Seleção do FUMPROARTE da Secretaria Municipal da Cultura 2000-2001
e por diversas vezes o júri dos Prêmios Açorianos e Tibicuera, da SMC.
Em 2010 publicou o
livro MEMÓRIA DO TEATRO DE RUA EM PORTO ALEGRE. Atualmente trabalha sobre nova
publicação financiada pelo Prêmio FUNARTE e está concluindo o livro O Teatro de Rua no Paralelo 30 Sul – Um
Olhar Sobre as Poéticas Teatrais a Céu Aberto a ser editado no primeiro
semestre de 2016. É editor geral da Revista
Matriz, publicação científica dedicada à arte negra brasileira e
latino-americana.
Atualmente dirige o
espetáculo O Cavalo de Santo, traduzido como Das Pferd das Heiligen, no Theater
Krefeld Und Mönchengadbach, na Alemanha como diretor estrangeiro convidado. O
trabalho estreia no dia 29 de janeiro de 2016 em Mönchengadbach e em 12 de
abril de 2016 em Krefeld. O projeto é desenvolvido em Krefeld com elenco e
equipe técnica composta por artistas da companhia estatal alemã.
Recentemente estreou
Ori Orestéia, financiado pela FUNARTE Artes Negras, espetáculo baseado na
Trilogia Orestéia de Esquilo, fundindo elementos da tradição afro-brasileira
com mitos e arquétipos contemporâneos.
No Carnaval de 2015
estreou como coreógrafo da Comissão de Frente de Bambas da Orgia, Escola de
Samba mais tradicional de Porto Alegre. Recebeu quatro prêmios por este
trabalho: Prêmio Especial SETOR 1, Prêmio TamuJunto, Prêmio Camarote Cultural e
Estandarte de Ouro.
Como pesquisador
dedica-se ao estudo do teatro de rua e suas técnicas e ao teatro negro,
fundamentado na investigação do gestual, imagens e mitos da cultura
afro-brasileira e na transposição destes elementos para a cena.
Fundador do Grupo
Caixa-Preta e diretor de todos os trabalhos realizados pelo Grupo, idealizador e
curador do Encontro de Arte de Matriz Africana, além de ser representante da
Região Sul no Fórum Nacional de Performance Negra.
Tem participado de
festivais e eventos em todo Brasil, além de Uruguai, Argentina, Chile,
Venezuela e Cuba.
Em 2006 estreou o espetáculo
SOBRE ANJOS & GRILOS, o Universo de Mario Quintana, com atuação de Deborah
Finocchiaro, além de ter participado de seminários como debatedor e
palestrante.
Seu espetáculo HAMLET
SINCRÉTICO, de 2005, foi indicado para seis categorias no Prêmio Açorianos, da
Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, através da Coordenação de
Artes Cênicas: Melhor espetáculo, direção, trilha sonora, ator coadjuvante,
atriz coadjuvante e figurino, tendo recebido os prêmios de melhor trilha sonora
e de melhor espetáculo do júri popular, Troféu TVCOM e em dezembro de 2007,
recebeu o Prêmio Florencio e melhor Espetáculo Estrangeiro pela Associação dos
Críticos do Uruguai.
Com o mesmo Grupo
estreou, em 2008, no Teatro São Pedro, Antígona Br que recebeu o Prêmio Myriam
Muniz, da Funarte, O Osso de Mor Lam e Dois Nós na Noite, ambos em 2010.
Como ator integrou os
elencos de PRA COMEÇO... CENAS, em 1990, com o Grupo Saindo do Papo, direção de
Paulo Oliveira, TERRIS AMERICANIS, em 1992, direção coletiva com o Grupo Alcatéia
& Arruaça, CROMO SOMOS, com o Grupo Nuato e direção de Walter Santos, A
ROUPA NOVA DO REI, em 1993, PANIS ET CIRCENSIS...PARA O POVO, em 1994, O
JANTAR, com direção de Patrícia Fagundes
e a PERFORMANCE PIROTÉCNICA, com direção do catalão Pere Ferrer, durante o
Fórum Social Mundial, em 2005.
Seu espetáculo de estréia
profissional A ROUPA NOVA DO REI, de
1997, recebeu 9 prêmios e mais de 20 indicações (direção, iluminação,
figurinos, atriz etc. )em nível local (Tibicuera ) e nacional (Festival Nacional
de Teatro Isnard Azevedo-Florianópolis ) entre outros. Com o mesmo grupo
dirigiu o espetáculo de teatro de rua PANIS ET CIRCENSIS...PARA O POVO, em
1994. Recebeu em 2002 o Prêmio Açorianos de Dança pela iluminação do espetáculo
DOIS.
Em sua
formação fora da universidade há ênfase em cursos na área circense, tais como:
Curso de mecânica do palhaço, com os Parlapatões, Patifes e Paspalhões de São
Paulo, ministrado por Hugo Possolo e Alexandre Roit; Curso de técnica circense
com Grupo Atrupelados, do Rio de Janeiro; além da Oficina de Acrobacia,
malabarismo e pirotecnia com Renato Coelho, do Rio de Janeiro, ex integrante da
Intrépida Trupe.
Participou do seminário com Eugênio Barba, em Porto alegre (1996), e do
Seminário Internacional de Teatro em Fim de Milênio (1994), com a equipe
permanente do ISTA (School of Theatre Antropology): Jean-Marie Pradier
(França), Nicola Savarese (Itália) e Patrice Pavis (França) e Poética e
Gramática do Mimo Corpóreo, com o discípulo de Etiene Decroix, Thomas Leabhart,
dos Estados Unidos.
Dirigiu a peça “OS FUZIS DA
SENHORA CARRAR” de Bertolt Brecht, em 1998, que teve assessoria de Renato
Borghi e A GUARDA CUIDADOSA de Miguel de Cervantes, em 1999, ambas com
financiamento do FUMPROARTE.
Dirigiu
o Grupo Hora Vaga, de Garibaldi, tendo participado com a peça O TEATRO DAS
MARAVILHAS, de 2001, dos Festivais de Inverno de Diamantina, 16º ENTEPOLA, no
Chile, e Festival de teatro de Curitiba e montou AS FLORES DO MALÍGNO, em 2004,
do mexicano Roberto Vazquez com este Grupo. Dirige O Grupo Corpo Estranho em
seu Projeto A VOLTA AO MUNDO AO REDOR DO UMBIGO, e o Grupo Caixa-preta, com
TRANSEGUN, financiado pelo FUMPROARTE, ambas em 2003.
Em 2007 estreou IN-CÔMODOS
e O INSPETOR GERAL, resultado de oficinas de teatro de rua e O AUTO DA ALTA,
pelo Grupo Produtos Notáveis, HOMEM NA BANHEIRA, com texto próprio, todos em
Caxias e co-dirigiu A ÁRVORE DO ESQUECIMENTO, em Belo Horizonte. Em Porto
Alegre estreou sua primeira direção de espetáculo de dança com CHÃO e dirigiu também
o infantil Canto de Cravo e Rosa que obteve indicação para melhor direção,
dramaturgia e atriz no Prêmio Tibicuera.
Em 2009 estreou A
MEGERA DOMADA, com o Grupo Ueba, de Caxias do Sul, e com o mesmo Grupo em 2010
estreou FELINÍCIAS – HISTÓRIAS DE AMORES E CLOWNS e em 2010 O OSSO DE MOR LAM,
do senegalês Birago Diop e DOIS NÓS NA NOITE, de Cuti, ambos com o Caixa-Preta
e em 2011 estreou O BOM QUIXOTE – DELÍRIOS URBANOS, com o Grupo Ueba.
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