domingo, 7 de dezembro de 2008

Currículo


           Diretor teatral formado pelo Departamento de Arte Dramática da Universidade Federal do Rio Grande do sul – UFRGS, cursou especialização em Teoria do Teatro Contemporâneo e mestrado em teatro na mesma Instituição (não concluído). Tem sua trajetória marcada em teatro de grupo, onde desenvolve trabalho como diretor, produtor, professor, iluminador e ator. Recebeu em 2007 o Prêmio Florêncio de Melhor Espetáculo, pela Associação de Críticos do Uruguai. Já dirigiu mais de 40 espetáculos de teatro, dança e música.
É professor e foi coordenador do Curso superior de Tecnologia em Produção Cênica na FATO - Faculdades Monteiro Lobato, responsável pelas disciplinas Evolução da Encenação e Linguagem, Funções da Produção e Gestão de Pessoas e Elementos Estéticos e Técnicos do Teatro e Cultura, Direitos Humanos e Relações Étnico-raciais, ministrou a disciplina de Técnica Teatral, na Pós-Graduação da Universidade de Caxias do Sul- UCS, Corpo e Cultura: Ensino e criação.
Integrou o Conselho Deliberativo da Fundação Piratini TVE e FM Cultura. Foi vice-presidente do SATED-RS - Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão-2009/2011 e membro do CEC-Conselho Estadual da Cultura, órgão de deliberação máxima das políticas culturais do Rio Grande do Sul, presidiu a AGACEN (Associação Gaúcha de Artes Cênicas). Integrou a CAS – Comissão de Avaliação e Seleção do FUMPROARTE da Secretaria Municipal da Cultura 2000-2001 e por diversas vezes o júri dos Prêmios Açorianos e Tibicuera, da SMC.
Em 2010 publicou o livro MEMÓRIA DO TEATRO DE RUA EM PORTO ALEGRE. Atualmente trabalha sobre nova publicação financiada pelo Prêmio FUNARTE e está concluindo o livro O Teatro de Rua no Paralelo 30 Sul – Um Olhar Sobre as Poéticas Teatrais a Céu Aberto a ser editado no primeiro semestre de 2016. É editor geral da Revista Matriz, publicação científica dedicada à arte negra brasileira e latino-americana.
Atualmente dirige o espetáculo O Cavalo de Santo, traduzido como Das Pferd das Heiligen, no Theater Krefeld Und Mönchengadbach, na Alemanha como diretor estrangeiro convidado. O trabalho estreia no dia 29 de janeiro de 2016 em Mönchengadbach e em 12 de abril de 2016 em Krefeld. O projeto é desenvolvido em Krefeld com elenco e equipe técnica composta por artistas da companhia estatal alemã.
Recentemente estreou Ori Orestéia, financiado pela FUNARTE Artes Negras, espetáculo baseado na Trilogia Orestéia de Esquilo, fundindo elementos da tradição afro-brasileira com mitos e arquétipos contemporâneos.
No Carnaval de 2015 estreou como coreógrafo da Comissão de Frente de Bambas da Orgia, Escola de Samba mais tradicional de Porto Alegre. Recebeu quatro prêmios por este trabalho: Prêmio Especial SETOR 1, Prêmio TamuJunto, Prêmio Camarote Cultural e Estandarte de Ouro.
Como pesquisador dedica-se ao estudo do teatro de rua e suas técnicas e ao teatro negro, fundamentado na investigação do gestual, imagens e mitos da cultura afro-brasileira e na transposição destes elementos para a cena.
Fundador do Grupo Caixa-Preta e diretor de todos os trabalhos realizados pelo Grupo, idealizador e curador do Encontro de Arte de Matriz Africana, além de ser representante da Região Sul no Fórum Nacional de Performance Negra.
Tem participado de festivais e eventos em todo Brasil, além de Uruguai, Argentina, Chile, Venezuela e Cuba.
Em 2006 estreou o espetáculo SOBRE ANJOS & GRILOS, o Universo de Mario Quintana, com atuação de Deborah Finocchiaro, além de ter participado de seminários como debatedor e palestrante.
Seu espetáculo HAMLET SINCRÉTICO, de 2005, foi indicado para seis categorias no Prêmio Açorianos, da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, através da Coordenação de Artes Cênicas: Melhor espetáculo, direção, trilha sonora, ator coadjuvante, atriz coadjuvante e figurino, tendo recebido os prêmios de melhor trilha sonora e de melhor espetáculo do júri popular, Troféu TVCOM e em dezembro de 2007, recebeu o Prêmio Florencio e melhor Espetáculo Estrangeiro pela Associação dos Críticos do Uruguai.
Com o mesmo Grupo estreou, em 2008, no Teatro São Pedro, Antígona Br que recebeu o Prêmio Myriam Muniz, da Funarte, O Osso de Mor Lam e Dois Nós na Noite, ambos em 2010.
Como ator integrou os elencos de PRA COMEÇO... CENAS, em 1990, com o Grupo Saindo do Papo, direção de Paulo Oliveira, TERRIS AMERICANIS, em 1992, direção coletiva com o Grupo Alcatéia & Arruaça, CROMO SOMOS, com o Grupo Nuato e direção de Walter Santos, A ROUPA NOVA DO REI, em 1993, PANIS ET CIRCENSIS...PARA O POVO, em 1994, O JANTAR,  com direção de Patrícia Fagundes e a PERFORMANCE PIROTÉCNICA, com direção do catalão Pere Ferrer, durante o Fórum Social Mundial, em 2005.
            Seu espetáculo de estréia profissional A ROUPA NOVA DO REI, de 1997, recebeu 9 prêmios e mais de 20 indicações (direção, iluminação, figurinos, atriz etc. )em nível local (Tibicuera ) e nacional (Festival Nacional de Teatro Isnard Azevedo-Florianópolis ) entre outros. Com o mesmo grupo dirigiu o espetáculo de teatro de rua PANIS ET CIRCENSIS...PARA O POVO, em 1994. Recebeu em 2002 o Prêmio Açorianos de Dança pela iluminação do espetáculo DOIS.
             Em sua formação fora da universidade há ênfase em cursos na área circense, tais como: Curso de mecânica do palhaço, com os Parlapatões, Patifes e Paspalhões de São Paulo, ministrado por Hugo Possolo e Alexandre Roit; Curso de técnica circense com Grupo Atrupelados, do Rio de Janeiro; além da Oficina de Acrobacia, malabarismo e pirotecnia com Renato Coelho, do Rio de Janeiro, ex integrante da Intrépida Trupe.
             Participou do seminário com Eugênio Barba, em Porto alegre (1996), e do Seminário Internacional de Teatro em Fim de Milênio (1994), com a equipe permanente do ISTA (School of Theatre Antropology): Jean-Marie Pradier (França), Nicola Savarese (Itália) e Patrice Pavis (França) e Poética e Gramática do Mimo Corpóreo, com o discípulo de Etiene Decroix, Thomas Leabhart, dos Estados Unidos.
Dirigiu a peça “OS FUZIS DA SENHORA CARRAR” de Bertolt Brecht, em 1998, que teve assessoria de Renato Borghi e A GUARDA CUIDADOSA de Miguel de Cervantes, em 1999, ambas com financiamento do FUMPROARTE.
            Dirigiu o Grupo Hora Vaga, de Garibaldi, tendo participado com a peça O TEATRO DAS MARAVILHAS, de 2001, dos Festivais de Inverno de Diamantina, 16º ENTEPOLA, no Chile, e Festival de teatro de Curitiba e montou AS FLORES DO MALÍGNO, em 2004, do mexicano Roberto Vazquez com este Grupo. Dirige O Grupo Corpo Estranho em seu Projeto A VOLTA AO MUNDO AO REDOR DO UMBIGO, e o Grupo Caixa-preta, com TRANSEGUN, financiado pelo FUMPROARTE, ambas em 2003.
Em 2007 estreou IN-CÔMODOS e O INSPETOR GERAL, resultado de oficinas de teatro de rua e O AUTO DA ALTA, pelo Grupo Produtos Notáveis, HOMEM NA BANHEIRA, com texto próprio, todos em Caxias e co-dirigiu A ÁRVORE DO ESQUECIMENTO, em Belo Horizonte. Em Porto Alegre estreou sua primeira direção de espetáculo de dança com CHÃO e dirigiu também o infantil Canto de Cravo e Rosa que obteve indicação para melhor direção, dramaturgia e atriz no Prêmio Tibicuera.
Em 2009 estreou A MEGERA DOMADA, com o Grupo Ueba, de Caxias do Sul, e com o mesmo Grupo em 2010 estreou FELINÍCIAS – HISTÓRIAS DE AMORES E CLOWNS e em 2010 O OSSO DE MOR LAM, do senegalês Birago Diop e DOIS NÓS NA NOITE, de Cuti, ambos com o Caixa-Preta e em 2011 estreou O BOM QUIXOTE – DELÍRIOS URBANOS, com o Grupo Ueba.

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