domingo, 7 de dezembro de 2008

Algumas citações de críticas sobre meu trabalho


El grupo Caixa Preta y el largo camino hacia las estrellas lejanas
Este estreno, esperado en la capital gaúcha con suma expectativa, sucedió, como todos los grandes eventos de teatro de la capital de Rio Grande do Sul, en el teatro São Pedro; y agregó a la historia de este hermoso teatro un renovador y removedor capítulo.
...Con "Antígona Br." hemos comprendido un poco mejor a Jessé Oliveira, y la ambiciosa misión que se ha asignado en el orbe del arte y en particular del teatro. No dudamos que, dada su agudeza intelectual, su aplicación al trabajo y su estricto sentido de la disciplina, Jessé ha de realizar su proyecto, soñado como un nuevo y original capítulo en la historia, fecunda en realizaciones de primer orden, del teatro brasilero.
Jorge Arias
La República - Uruguai – Maio .08 – Cultura
Sobre ANTÍGONA BR, Grupo Caixa-Preta


A encenação de Antígona Br constrói uma ponte sincrética para a cultura brasileira, em substantivo, à cultura negra, com origem na mãe África. Esse sentido de brasilidade é um caminho sem volta que o diretor Jessé Oliveira e sua Caixa-Preta tomaram. Sua propriedade cênica é fruto do processo de desenvolvimento de linguagem que promovem em sua sede, no Hospital São Pedro. Seu teatro é ritualístico e envolvente...
Caco Coelho
Correio do Povo – arte & agenda
21.06.08
Sobre ANTÍGONA BR, Grupo Caixa-Preta


Antígona BR, nova montagem do Grupo Caixa-Preta que estreou no Theatro São Pedro e fez temporada recente no Renascença em Porto Alegre, revela-nos a genética de uma tragédia. Anunciam a universalidade deste mito tebano no abrir das cortinas em vários idiomas e renovam esta trágica história preservando sua complexidade. Exploram a sensualidade total dos elementos cênicos e personagens. O elenco, jovem e exuberante, abusa da sensualidade no corpo dos atores-bailarinos-cantores.
… Só há uma explicação para tanta qualidade, a transposição de muitos limites no trabalho de direção de Jessé Oliveira e da capacidade técnica e carga emocional empregada pelo elenco, o que retumba no extenso do espetáculo.
… Estamos diante de um espetáculo pensado com uma capacidade absoluta de relacionar o que temos de mais primitivo e mais contemporâneo, sem fazê-lo de forma irreconhecível, abstrata, nem incompreensível e hermética, a desordem própria característica do nascimento do mito, é revista de forma eclética, mesclada a signos da cultura afro-brasileira, o que revela também um índice universal da cultura ocidental a ser reconhecido.
André Venzon, artista plástico, Conselheiro de Estado da Cultura – RS
Sobre ANTÍGONA BR, Grupo Caixa-Preta


Sob a batuta de Jessé Oliveira, o grupo vem mostrando amadurecimento e ousadia. Jessé é um diretor criativo que procura sua identidade e assinatura no universo da direção teatral. Vejo, com prazer, que está em franco desenvolvimento, ousando, criando, abrindo espaços, propondo intercâmbios, apresentando gente nova, procurando espetáculos de real interesse e importância.
Por Jessé e sua trajetória, mas não só por ele - por todos os integrantes do grupo, é que é fácil elogiar verdadeiramente o Caixa-Preta. Longa vida, grandes êxitos, riscos e desafios no presente e no futuro - é o que espero para esse agrupamento de gente jovem e aguerrida, homens e mulheres que honram o teatro que se faz no Rio Grande do Sul.
Luciano Alabarse
Diretor teatral, coordenador no Porto Alegre em Cena


“Mas o que mais me impactou, fazendo todo o conformismo porto-alegrense transformar-se em vergonha, foi o Hamlet Sincrético, concebido e dirigido por Jessé Oliveira. Absolutamente sensacional, original, forte, bem pensado, com um alcance crítico que vem do século de Shakespeare para o Brasil de hoje: Jessé teve vislumbre de gênio de fazer a velha ordem, do tempo de Hamet pai, o assassinado, ser marcada por elementos das religiões afro-brasileiras, deixando a nova ordem, a do Cláudio usurpador e a do atormentado Hamlet filho (o comovedor Juliano Barros), ser assinalada pela conversão a um pentecostalismo carola e tolo. Isso e mais pontuações inspiradas, que incorporam rap, celular e batuque negro, tudo integrado a serviço de contar a mesma história do gênio inglês.
Prezado leitor, caro leitor: se houver a chance de uma nova temporada, não perca, por nenhum motivo. Jessé e sua turma engrandeceram Porto Alegre e, sem exagero, o legado de Shakespeare.“
Luís Augusto Fisher
Jornal Zero Hora – 20.03.07
Sobre HAMLET SINCRÉTICO, Grupo Caixa-Preta


…refiro-me a versão de Hamlet. De Shakespeare, que Jessé Oliveira dirigiu para o Grupo caixa-Preta intitulada Hamlet Sincrético, em cartaz no Hospital Psiquiátrico São Pedro. Um espetáculo veemente, apaixonado, divertido e, acima de tudo, curioso nessa característica, digamos, de resgate histórico, que é a manifestação do público como parte da linguagem narrativa.
…Destaque também para direção de Jessé Oliveira, que reinventa Shakespeare com pinceladas glauberianas, fundinco culturas, contrastando fenômenos, traduzindo conceitos, expondo fraturas e acenando para nós no fim do túnel com um espetáculo excepcionalmente brasileiro.
Luiz Paulo Vasconcellos
Revista Aplauso, 2007
Sobre HAMLET SINCRÉTICO, Grupo Caixa-Preta


A produção do Teatro Mecânico teve figurinos de Raquel cappelletto, sem qualquer época definida, e cenarização do próprio director, com iluminação também dele. Trata-se , pois, claramente, daquele tipo de trabalho de autor, linha, aliás, na qual Jessé Oliveira vem se destacando, experimentando diferentes textos, descobrindo e propondo diferentes leituras para obras às vezes consagradas, como fez recentemente com Willian Shakespeare, com excelente resultado, e que encontrou aquí, em Ricardo Alvarenga e Tina Andrighetti, seus fiéis intérpretes.
Antonio Hohlefeldt
Jornal do Comércio, 29 e 30.07.07
Sobre ORAÇÃO, Grupo Teatro Mecânico


Réquiem para dos voces y un violín
Jessé Oliveira ha tenido un gran éxito en todo Brasil con "Hamlet sincrético", una pieza que nuestro público admiró sin reservas cuando su reciente presentación dentro del "Expreso Porto Alegre ­ estación Montevideo"; pero no es hombre de dormirse en los laureles.
El director Jessé Oliveira, autor también de la escenografía y la iluminación, ha sabido crear ambientes mágicos, lugares comunes pero de apariencia irreal y llenos de vida, espacios que, por el contacto de los dos actores, cuya competencia y entrenamiento físico son superlativos, van cambiando hasta volver al principio. Todo puede comenzar otra vez, como vuelve el dolor cuando ya lo creemos calmado; y así, sin pausa ni fin visible, con un toque de desesperación aceptada con calma. Es "Oraçao", tal vez, un ensayo a propósito del texto de Arrabal, pero un ensayo que muestra un dominio del arte y una aplicación dignos del mayor elogio.
Jorge Arias
La República - Uruguai – 01.10.07 – Cultura
Sobre ORAÇÃO, Grupo Teatro Mecânico



“Poesia, paixão e teatro
O espetáculo Sobre anjos e grilos nos dá, enquanto se desenrola, a certeza de que a obra poética de Mario Quintana mobiliza, apaixonadamente, a Jessé Oliveira, Deborah Finocchiaro, Zoravia Bettiol e Chico Ferretti. E é por meio dessa equilibrada soma de talentos que somos conduzidos pelo assombroso mundo do poeta.
…Sob a regência de Jessé Oliveira, Sobre anjos e grilos se apresenta, de fato, como um delicado concerto em que poemas e sons, textos narrativos e movimento, música e imagens pictóricas se completam numa cuidada orquestração.
Ivo Bender, dramaturgo e professor, julho de 2006
SOBRE ANJOS & GRILOS, Cia Solos & Bem Acompanhados


Deborah Finocchiaro es directa; y eso identifica la poesía de Mario Quintana (Alegrete 1906 ­ Porto Alegre 1994). No hay, o no parece que haya, artificios. La actriz, vestida con un hermosísimo traje blanco (Raquel Cappelletto) se presenta, recorre el escenario, lo adopta, lo hace hablar. Aparece en su persona el poeta: ella dice, recita, enseña, baila, vence, convence; avasalla con la convicción que imparte su voz y con la autoridad con que habla su cuerpo. Las claras y delicadas reflexiones y observaciones del poeta solitario de Porto Alegre tienen en ella a una intérprete con un alma afín, que además utiliza diestramente una gran variedad de medios expresivos, como el arte plástico de Zoravia Bettiol en proyecciones y animaciones, todo ello realizado y realzado por la hermosa y sugerente iluminación del también director Jessé Oliveira, del que habíamos visto en el festival de teatro de Porto Alegre del año 2005 la magistral "Hamlet sincrético" por el grupo "Caixa preta".
Jorge Arias
La república – Uruguai
SOBRE ANJOS & GRILOS, Cia Solos & Bem Acompanhados


A proposta do diretor Jessé Oliveira é muito atraente: misturar a tradição do texto shakespereano de Hamlet com a forte influência da cultura afrodesendente.
…a ambientação cênica, idealizada pelo director, otimiza o espaço do hospital.
Antonio Hohlfeldt
Jornal do Comércio, Caderno Panorama 27, 28 e 29.10.06
Sobre HAMLET SINCRÉTICO, Grupo Caixa-Preta

SOBRE ANJOS & GRILOS foi o espetáculo que me deu maior prazer em estar numa platéia local. Com material difícil (poesías de Mario Quintana, ou seja, não dramático) Deborah Finocchiaro e Jessé Oliveira criaram um espetáculo lúdico, inteligente e maravilhoso.

Jessé Oliveira, por SOBRE ANJOS & GRILOS. É impressionante como Jessé vem amadurecendo, de trabalho em trabalho. Está mais refinado, objetivo e econômico, qualidades fundamentais para um bom director.
Luciano Alabarse
Usina do Porto 2006
Sobre destaques teatrais em 2006 em Porto Alegre

Deborah e o diretor Jessé Oliveira organizaram o texto de SOBRE ANJOS & GRILOS em blocos temáticos. As vezes a transição entre as cenas parece forçada, mas SOBRE ANJOS & GRILOS é uma das melhores homenagens que Quintana poderia receber: aposta na emoção, exige habilidade e arrisca na forma.
Renato Mendonça
Jornal Zero Hora, 07.07.06

"Hamlet sincrético", bajo la aplicada dirección de Jessé Oliveira, tuvo la energía de "Dr. Q. Quriosas Qomedias, de "Qorpo Santo", pero tuvo a Shakespeare, al Umbanda, a los ritos y alegrías de la etnia negra en una cómoda aleación... El espectáculo de "Caixa Preta" debe figurar entre lo mejor que hemos visto en este festival
Jorge Arias
La República - Uruguai – 01.10.05 – Cultura
Sobre HAMLET SINCRÉTICO, Grupo Caixa-Preta


Em cena, a tragédia temperada pela cultura negra Hamlet Sincrético, dirigida por Jessé Oliveira.
...quem não levava fé na peça caiu de joelho nos primeiros minutos. No contrapeso da tragédia, uma teia bem armada n areligiosidade... esse jogo de citações criou uma envolvente alegoria em cena.
...e é esse ponto, por exemplo que sustenta a comparação do espetáculo de Jessé a uma boa parte da filmografia do baiano Glauber Rocha. Uma ode popular, em que o feio e o bonito, horrendo e gracioso, o bem e o mal duelam sempre. Até a morte.
Marcelo Mugnol
Jornal Pioneiro – Sete dias, Caxias do Sul – 26.09.05
Sobre HAMLET SINCRÉTICO, Grupo Caixa-Preta


“Hamlet Sincrético”, montagem dirigida por Jessé Oliveira e que está em cartaz no Hospital Psiquiátrico São Pedro, trouxe vigor e frescor para o texto shakespeareano a partir de elementos de uma cultura que é, antes de tudo, cênica.
Sandro Willig
Jornal Palco e Platéia, da Secretaria Municipal da Cultura, julho de 2005
Sobre HAMLET SINCRÉTICO, Grupo caixa-Preta


O Grupo Caixa Preta, dirigido por Jessé Oliveira me deu uma grata supresa ontem a noite, mostrando um espetáculo coerente e interessante. O que parecia ser uma mistura pouco usual, Shakespeare, cultura negra (religiosa e estética) se mostrou uma bomba emocional que me pegou em cheio.
... Sendo também muito fiel a Shakespeare, Jessé recheia a peça de humor. São impagáveis vários momentos, cito a declaração de amor de ofélia onde ela canta um hino brega que é "EndlessLove".João Ricardo
Blog Grotesque perplexidade 2005
Sobre HAMLET SINCRÉTICO, Grupo Caixa-Preta


Jessé encontrou paralelos entre Hamlet e o sincretismo religioso afro-brasileiro, oferecendo um espetáculo generoso em idéias e extremamente prazeroso de se ver na montagem do Grupo Caixa-Preta...
Hélio Barcellos
Jornal do Comércio, Caderno Panorama, 22 de setembro de 2005
Sobre HAMLET SINCRÉTICO, grupo Caixa-Preta


A direção de Jessé Oliveira trabalha o texto de Willian Shakespeare promovendo uma imersão dos célebres personagens no universo sincrético das religiões afro-brasileiras. O que poderia ser uma mistura indigesta se revela como concepção realmente original, o maior mérito da encenação... Jessé está amadurecendo como diretor, e esse Hamlet sincrético é a melhor prova de que está acertando a mão.
Luciano Alabarse
Usina do Porto, 2005
Sobre HAMLET SINCRÉTICO, Grupo Caixa-Preta


Oração - Uma tonalidade contemporânea
...A habilidade de Jessé Oliveira na direção cênica desenha conexões entre linguagens que provocam outras escutas da corporalidade... O resultado é claro: um trabalho denso, poético e essencialmente orgânico.
Sigrid Nora, Coreógrafa
Sobre ORAÇÃO, Grupo teatro Mecânico


O espetáculo vem assinado por Jessé Oliveira, de excelente acabamento e cuidado artesanal, inclusive quanto ao trabalho dos atores. A concepção, como um todo responde à denominação do Grupo, ou seja, misturando tradição popular com experimento contemporâneo.
Antonio Hohlfeldt
Jornal do Comércio, Caderno Panorama 10 de abril de1997
Sobre A ROUPA NOVA DO REI, Trupe de Experimentos Teatrais Bumba meu Bobo

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