domingo, 7 de dezembro de 2008


Currículo


           Diretor teatral formado pelo Departamento de Arte Dramática da Universidade Federal do Rio Grande do sul – UFRGS, cursou especialização em Teoria do Teatro Contemporâneo e mestrado em teatro na mesma Instituição (não concluído). Tem sua trajetória marcada em teatro de grupo, onde desenvolve trabalho como diretor, produtor, professor, iluminador e ator. Recebeu em 2007 o Prêmio Florêncio de Melhor Espetáculo, pela Associação de Críticos do Uruguai. Já dirigiu mais de 40 espetáculos de teatro, dança e música.
É professor e foi coordenador do Curso superior de Tecnologia em Produção Cênica na FATO - Faculdades Monteiro Lobato, responsável pelas disciplinas Evolução da Encenação e Linguagem, Funções da Produção e Gestão de Pessoas e Elementos Estéticos e Técnicos do Teatro e Cultura, Direitos Humanos e Relações Étnico-raciais, ministrou a disciplina de Técnica Teatral, na Pós-Graduação da Universidade de Caxias do Sul- UCS, Corpo e Cultura: Ensino e criação.
Integrou o Conselho Deliberativo da Fundação Piratini TVE e FM Cultura. Foi vice-presidente do SATED-RS - Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão-2009/2011 e membro do CEC-Conselho Estadual da Cultura, órgão de deliberação máxima das políticas culturais do Rio Grande do Sul, presidiu a AGACEN (Associação Gaúcha de Artes Cênicas). Integrou a CAS – Comissão de Avaliação e Seleção do FUMPROARTE da Secretaria Municipal da Cultura 2000-2001 e por diversas vezes o júri dos Prêmios Açorianos e Tibicuera, da SMC.
Em 2010 publicou o livro MEMÓRIA DO TEATRO DE RUA EM PORTO ALEGRE. Atualmente trabalha sobre nova publicação financiada pelo Prêmio FUNARTE e está concluindo o livro O Teatro de Rua no Paralelo 30 Sul – Um Olhar Sobre as Poéticas Teatrais a Céu Aberto a ser editado no primeiro semestre de 2016. É editor geral da Revista Matriz, publicação científica dedicada à arte negra brasileira e latino-americana.
Atualmente dirige o espetáculo O Cavalo de Santo, traduzido como Das Pferd das Heiligen, no Theater Krefeld Und Mönchengadbach, na Alemanha como diretor estrangeiro convidado. O trabalho estreia no dia 29 de janeiro de 2016 em Mönchengadbach e em 12 de abril de 2016 em Krefeld. O projeto é desenvolvido em Krefeld com elenco e equipe técnica composta por artistas da companhia estatal alemã.
Recentemente estreou Ori Orestéia, financiado pela FUNARTE Artes Negras, espetáculo baseado na Trilogia Orestéia de Esquilo, fundindo elementos da tradição afro-brasileira com mitos e arquétipos contemporâneos.
No Carnaval de 2015 estreou como coreógrafo da Comissão de Frente de Bambas da Orgia, Escola de Samba mais tradicional de Porto Alegre. Recebeu quatro prêmios por este trabalho: Prêmio Especial SETOR 1, Prêmio TamuJunto, Prêmio Camarote Cultural e Estandarte de Ouro.
Como pesquisador dedica-se ao estudo do teatro de rua e suas técnicas e ao teatro negro, fundamentado na investigação do gestual, imagens e mitos da cultura afro-brasileira e na transposição destes elementos para a cena.
Fundador do Grupo Caixa-Preta e diretor de todos os trabalhos realizados pelo Grupo, idealizador e curador do Encontro de Arte de Matriz Africana, além de ser representante da Região Sul no Fórum Nacional de Performance Negra.
Tem participado de festivais e eventos em todo Brasil, além de Uruguai, Argentina, Chile, Venezuela e Cuba.
Em 2006 estreou o espetáculo SOBRE ANJOS & GRILOS, o Universo de Mario Quintana, com atuação de Deborah Finocchiaro, além de ter participado de seminários como debatedor e palestrante.
Seu espetáculo HAMLET SINCRÉTICO, de 2005, foi indicado para seis categorias no Prêmio Açorianos, da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, através da Coordenação de Artes Cênicas: Melhor espetáculo, direção, trilha sonora, ator coadjuvante, atriz coadjuvante e figurino, tendo recebido os prêmios de melhor trilha sonora e de melhor espetáculo do júri popular, Troféu TVCOM e em dezembro de 2007, recebeu o Prêmio Florencio e melhor Espetáculo Estrangeiro pela Associação dos Críticos do Uruguai.
Com o mesmo Grupo estreou, em 2008, no Teatro São Pedro, Antígona Br que recebeu o Prêmio Myriam Muniz, da Funarte, O Osso de Mor Lam e Dois Nós na Noite, ambos em 2010.
Como ator integrou os elencos de PRA COMEÇO... CENAS, em 1990, com o Grupo Saindo do Papo, direção de Paulo Oliveira, TERRIS AMERICANIS, em 1992, direção coletiva com o Grupo Alcatéia & Arruaça, CROMO SOMOS, com o Grupo Nuato e direção de Walter Santos, A ROUPA NOVA DO REI, em 1993, PANIS ET CIRCENSIS...PARA O POVO, em 1994, O JANTAR,  com direção de Patrícia Fagundes e a PERFORMANCE PIROTÉCNICA, com direção do catalão Pere Ferrer, durante o Fórum Social Mundial, em 2005.
            Seu espetáculo de estréia profissional A ROUPA NOVA DO REI, de 1997, recebeu 9 prêmios e mais de 20 indicações (direção, iluminação, figurinos, atriz etc. )em nível local (Tibicuera ) e nacional (Festival Nacional de Teatro Isnard Azevedo-Florianópolis ) entre outros. Com o mesmo grupo dirigiu o espetáculo de teatro de rua PANIS ET CIRCENSIS...PARA O POVO, em 1994. Recebeu em 2002 o Prêmio Açorianos de Dança pela iluminação do espetáculo DOIS.
             Em sua formação fora da universidade há ênfase em cursos na área circense, tais como: Curso de mecânica do palhaço, com os Parlapatões, Patifes e Paspalhões de São Paulo, ministrado por Hugo Possolo e Alexandre Roit; Curso de técnica circense com Grupo Atrupelados, do Rio de Janeiro; além da Oficina de Acrobacia, malabarismo e pirotecnia com Renato Coelho, do Rio de Janeiro, ex integrante da Intrépida Trupe.
             Participou do seminário com Eugênio Barba, em Porto alegre (1996), e do Seminário Internacional de Teatro em Fim de Milênio (1994), com a equipe permanente do ISTA (School of Theatre Antropology): Jean-Marie Pradier (França), Nicola Savarese (Itália) e Patrice Pavis (França) e Poética e Gramática do Mimo Corpóreo, com o discípulo de Etiene Decroix, Thomas Leabhart, dos Estados Unidos.
Dirigiu a peça “OS FUZIS DA SENHORA CARRAR” de Bertolt Brecht, em 1998, que teve assessoria de Renato Borghi e A GUARDA CUIDADOSA de Miguel de Cervantes, em 1999, ambas com financiamento do FUMPROARTE.
            Dirigiu o Grupo Hora Vaga, de Garibaldi, tendo participado com a peça O TEATRO DAS MARAVILHAS, de 2001, dos Festivais de Inverno de Diamantina, 16º ENTEPOLA, no Chile, e Festival de teatro de Curitiba e montou AS FLORES DO MALÍGNO, em 2004, do mexicano Roberto Vazquez com este Grupo. Dirige O Grupo Corpo Estranho em seu Projeto A VOLTA AO MUNDO AO REDOR DO UMBIGO, e o Grupo Caixa-preta, com TRANSEGUN, financiado pelo FUMPROARTE, ambas em 2003.
Em 2007 estreou IN-CÔMODOS e O INSPETOR GERAL, resultado de oficinas de teatro de rua e O AUTO DA ALTA, pelo Grupo Produtos Notáveis, HOMEM NA BANHEIRA, com texto próprio, todos em Caxias e co-dirigiu A ÁRVORE DO ESQUECIMENTO, em Belo Horizonte. Em Porto Alegre estreou sua primeira direção de espetáculo de dança com CHÃO e dirigiu também o infantil Canto de Cravo e Rosa que obteve indicação para melhor direção, dramaturgia e atriz no Prêmio Tibicuera.
Em 2009 estreou A MEGERA DOMADA, com o Grupo Ueba, de Caxias do Sul, e com o mesmo Grupo em 2010 estreou FELINÍCIAS – HISTÓRIAS DE AMORES E CLOWNS e em 2010 O OSSO DE MOR LAM, do senegalês Birago Diop e DOIS NÓS NA NOITE, de Cuti, ambos com o Caixa-Preta e em 2011 estreou O BOM QUIXOTE – DELÍRIOS URBANOS, com o Grupo Ueba.

Algumas citações de críticas sobre meu trabalho


El grupo Caixa Preta y el largo camino hacia las estrellas lejanas
Este estreno, esperado en la capital gaúcha con suma expectativa, sucedió, como todos los grandes eventos de teatro de la capital de Rio Grande do Sul, en el teatro São Pedro; y agregó a la historia de este hermoso teatro un renovador y removedor capítulo.
...Con "Antígona Br." hemos comprendido un poco mejor a Jessé Oliveira, y la ambiciosa misión que se ha asignado en el orbe del arte y en particular del teatro. No dudamos que, dada su agudeza intelectual, su aplicación al trabajo y su estricto sentido de la disciplina, Jessé ha de realizar su proyecto, soñado como un nuevo y original capítulo en la historia, fecunda en realizaciones de primer orden, del teatro brasilero.
Jorge Arias
La República - Uruguai – Maio .08 – Cultura
Sobre ANTÍGONA BR, Grupo Caixa-Preta


A encenação de Antígona Br constrói uma ponte sincrética para a cultura brasileira, em substantivo, à cultura negra, com origem na mãe África. Esse sentido de brasilidade é um caminho sem volta que o diretor Jessé Oliveira e sua Caixa-Preta tomaram. Sua propriedade cênica é fruto do processo de desenvolvimento de linguagem que promovem em sua sede, no Hospital São Pedro. Seu teatro é ritualístico e envolvente...
Caco Coelho
Correio do Povo – arte & agenda
21.06.08
Sobre ANTÍGONA BR, Grupo Caixa-Preta


Antígona BR, nova montagem do Grupo Caixa-Preta que estreou no Theatro São Pedro e fez temporada recente no Renascença em Porto Alegre, revela-nos a genética de uma tragédia. Anunciam a universalidade deste mito tebano no abrir das cortinas em vários idiomas e renovam esta trágica história preservando sua complexidade. Exploram a sensualidade total dos elementos cênicos e personagens. O elenco, jovem e exuberante, abusa da sensualidade no corpo dos atores-bailarinos-cantores.
… Só há uma explicação para tanta qualidade, a transposição de muitos limites no trabalho de direção de Jessé Oliveira e da capacidade técnica e carga emocional empregada pelo elenco, o que retumba no extenso do espetáculo.
… Estamos diante de um espetáculo pensado com uma capacidade absoluta de relacionar o que temos de mais primitivo e mais contemporâneo, sem fazê-lo de forma irreconhecível, abstrata, nem incompreensível e hermética, a desordem própria característica do nascimento do mito, é revista de forma eclética, mesclada a signos da cultura afro-brasileira, o que revela também um índice universal da cultura ocidental a ser reconhecido.
André Venzon, artista plástico, Conselheiro de Estado da Cultura – RS
Sobre ANTÍGONA BR, Grupo Caixa-Preta


Sob a batuta de Jessé Oliveira, o grupo vem mostrando amadurecimento e ousadia. Jessé é um diretor criativo que procura sua identidade e assinatura no universo da direção teatral. Vejo, com prazer, que está em franco desenvolvimento, ousando, criando, abrindo espaços, propondo intercâmbios, apresentando gente nova, procurando espetáculos de real interesse e importância.
Por Jessé e sua trajetória, mas não só por ele - por todos os integrantes do grupo, é que é fácil elogiar verdadeiramente o Caixa-Preta. Longa vida, grandes êxitos, riscos e desafios no presente e no futuro - é o que espero para esse agrupamento de gente jovem e aguerrida, homens e mulheres que honram o teatro que se faz no Rio Grande do Sul.
Luciano Alabarse
Diretor teatral, coordenador no Porto Alegre em Cena


“Mas o que mais me impactou, fazendo todo o conformismo porto-alegrense transformar-se em vergonha, foi o Hamlet Sincrético, concebido e dirigido por Jessé Oliveira. Absolutamente sensacional, original, forte, bem pensado, com um alcance crítico que vem do século de Shakespeare para o Brasil de hoje: Jessé teve vislumbre de gênio de fazer a velha ordem, do tempo de Hamet pai, o assassinado, ser marcada por elementos das religiões afro-brasileiras, deixando a nova ordem, a do Cláudio usurpador e a do atormentado Hamlet filho (o comovedor Juliano Barros), ser assinalada pela conversão a um pentecostalismo carola e tolo. Isso e mais pontuações inspiradas, que incorporam rap, celular e batuque negro, tudo integrado a serviço de contar a mesma história do gênio inglês.
Prezado leitor, caro leitor: se houver a chance de uma nova temporada, não perca, por nenhum motivo. Jessé e sua turma engrandeceram Porto Alegre e, sem exagero, o legado de Shakespeare.“
Luís Augusto Fisher
Jornal Zero Hora – 20.03.07
Sobre HAMLET SINCRÉTICO, Grupo Caixa-Preta


…refiro-me a versão de Hamlet. De Shakespeare, que Jessé Oliveira dirigiu para o Grupo caixa-Preta intitulada Hamlet Sincrético, em cartaz no Hospital Psiquiátrico São Pedro. Um espetáculo veemente, apaixonado, divertido e, acima de tudo, curioso nessa característica, digamos, de resgate histórico, que é a manifestação do público como parte da linguagem narrativa.
…Destaque também para direção de Jessé Oliveira, que reinventa Shakespeare com pinceladas glauberianas, fundinco culturas, contrastando fenômenos, traduzindo conceitos, expondo fraturas e acenando para nós no fim do túnel com um espetáculo excepcionalmente brasileiro.
Luiz Paulo Vasconcellos
Revista Aplauso, 2007
Sobre HAMLET SINCRÉTICO, Grupo Caixa-Preta


A produção do Teatro Mecânico teve figurinos de Raquel cappelletto, sem qualquer época definida, e cenarização do próprio director, com iluminação também dele. Trata-se , pois, claramente, daquele tipo de trabalho de autor, linha, aliás, na qual Jessé Oliveira vem se destacando, experimentando diferentes textos, descobrindo e propondo diferentes leituras para obras às vezes consagradas, como fez recentemente com Willian Shakespeare, com excelente resultado, e que encontrou aquí, em Ricardo Alvarenga e Tina Andrighetti, seus fiéis intérpretes.
Antonio Hohlefeldt
Jornal do Comércio, 29 e 30.07.07
Sobre ORAÇÃO, Grupo Teatro Mecânico


Réquiem para dos voces y un violín
Jessé Oliveira ha tenido un gran éxito en todo Brasil con "Hamlet sincrético", una pieza que nuestro público admiró sin reservas cuando su reciente presentación dentro del "Expreso Porto Alegre ­ estación Montevideo"; pero no es hombre de dormirse en los laureles.
El director Jessé Oliveira, autor también de la escenografía y la iluminación, ha sabido crear ambientes mágicos, lugares comunes pero de apariencia irreal y llenos de vida, espacios que, por el contacto de los dos actores, cuya competencia y entrenamiento físico son superlativos, van cambiando hasta volver al principio. Todo puede comenzar otra vez, como vuelve el dolor cuando ya lo creemos calmado; y así, sin pausa ni fin visible, con un toque de desesperación aceptada con calma. Es "Oraçao", tal vez, un ensayo a propósito del texto de Arrabal, pero un ensayo que muestra un dominio del arte y una aplicación dignos del mayor elogio.
Jorge Arias
La República - Uruguai – 01.10.07 – Cultura
Sobre ORAÇÃO, Grupo Teatro Mecânico



“Poesia, paixão e teatro
O espetáculo Sobre anjos e grilos nos dá, enquanto se desenrola, a certeza de que a obra poética de Mario Quintana mobiliza, apaixonadamente, a Jessé Oliveira, Deborah Finocchiaro, Zoravia Bettiol e Chico Ferretti. E é por meio dessa equilibrada soma de talentos que somos conduzidos pelo assombroso mundo do poeta.
…Sob a regência de Jessé Oliveira, Sobre anjos e grilos se apresenta, de fato, como um delicado concerto em que poemas e sons, textos narrativos e movimento, música e imagens pictóricas se completam numa cuidada orquestração.
Ivo Bender, dramaturgo e professor, julho de 2006
SOBRE ANJOS & GRILOS, Cia Solos & Bem Acompanhados


Deborah Finocchiaro es directa; y eso identifica la poesía de Mario Quintana (Alegrete 1906 ­ Porto Alegre 1994). No hay, o no parece que haya, artificios. La actriz, vestida con un hermosísimo traje blanco (Raquel Cappelletto) se presenta, recorre el escenario, lo adopta, lo hace hablar. Aparece en su persona el poeta: ella dice, recita, enseña, baila, vence, convence; avasalla con la convicción que imparte su voz y con la autoridad con que habla su cuerpo. Las claras y delicadas reflexiones y observaciones del poeta solitario de Porto Alegre tienen en ella a una intérprete con un alma afín, que además utiliza diestramente una gran variedad de medios expresivos, como el arte plástico de Zoravia Bettiol en proyecciones y animaciones, todo ello realizado y realzado por la hermosa y sugerente iluminación del también director Jessé Oliveira, del que habíamos visto en el festival de teatro de Porto Alegre del año 2005 la magistral "Hamlet sincrético" por el grupo "Caixa preta".
Jorge Arias
La república – Uruguai
SOBRE ANJOS & GRILOS, Cia Solos & Bem Acompanhados


A proposta do diretor Jessé Oliveira é muito atraente: misturar a tradição do texto shakespereano de Hamlet com a forte influência da cultura afrodesendente.
…a ambientação cênica, idealizada pelo director, otimiza o espaço do hospital.
Antonio Hohlfeldt
Jornal do Comércio, Caderno Panorama 27, 28 e 29.10.06
Sobre HAMLET SINCRÉTICO, Grupo Caixa-Preta

SOBRE ANJOS & GRILOS foi o espetáculo que me deu maior prazer em estar numa platéia local. Com material difícil (poesías de Mario Quintana, ou seja, não dramático) Deborah Finocchiaro e Jessé Oliveira criaram um espetáculo lúdico, inteligente e maravilhoso.

Jessé Oliveira, por SOBRE ANJOS & GRILOS. É impressionante como Jessé vem amadurecendo, de trabalho em trabalho. Está mais refinado, objetivo e econômico, qualidades fundamentais para um bom director.
Luciano Alabarse
Usina do Porto 2006
Sobre destaques teatrais em 2006 em Porto Alegre

Deborah e o diretor Jessé Oliveira organizaram o texto de SOBRE ANJOS & GRILOS em blocos temáticos. As vezes a transição entre as cenas parece forçada, mas SOBRE ANJOS & GRILOS é uma das melhores homenagens que Quintana poderia receber: aposta na emoção, exige habilidade e arrisca na forma.
Renato Mendonça
Jornal Zero Hora, 07.07.06

"Hamlet sincrético", bajo la aplicada dirección de Jessé Oliveira, tuvo la energía de "Dr. Q. Quriosas Qomedias, de "Qorpo Santo", pero tuvo a Shakespeare, al Umbanda, a los ritos y alegrías de la etnia negra en una cómoda aleación... El espectáculo de "Caixa Preta" debe figurar entre lo mejor que hemos visto en este festival
Jorge Arias
La República - Uruguai – 01.10.05 – Cultura
Sobre HAMLET SINCRÉTICO, Grupo Caixa-Preta


Em cena, a tragédia temperada pela cultura negra Hamlet Sincrético, dirigida por Jessé Oliveira.
...quem não levava fé na peça caiu de joelho nos primeiros minutos. No contrapeso da tragédia, uma teia bem armada n areligiosidade... esse jogo de citações criou uma envolvente alegoria em cena.
...e é esse ponto, por exemplo que sustenta a comparação do espetáculo de Jessé a uma boa parte da filmografia do baiano Glauber Rocha. Uma ode popular, em que o feio e o bonito, horrendo e gracioso, o bem e o mal duelam sempre. Até a morte.
Marcelo Mugnol
Jornal Pioneiro – Sete dias, Caxias do Sul – 26.09.05
Sobre HAMLET SINCRÉTICO, Grupo Caixa-Preta


“Hamlet Sincrético”, montagem dirigida por Jessé Oliveira e que está em cartaz no Hospital Psiquiátrico São Pedro, trouxe vigor e frescor para o texto shakespeareano a partir de elementos de uma cultura que é, antes de tudo, cênica.
Sandro Willig
Jornal Palco e Platéia, da Secretaria Municipal da Cultura, julho de 2005
Sobre HAMLET SINCRÉTICO, Grupo caixa-Preta


O Grupo Caixa Preta, dirigido por Jessé Oliveira me deu uma grata supresa ontem a noite, mostrando um espetáculo coerente e interessante. O que parecia ser uma mistura pouco usual, Shakespeare, cultura negra (religiosa e estética) se mostrou uma bomba emocional que me pegou em cheio.
... Sendo também muito fiel a Shakespeare, Jessé recheia a peça de humor. São impagáveis vários momentos, cito a declaração de amor de ofélia onde ela canta um hino brega que é "EndlessLove".João Ricardo
Blog Grotesque perplexidade 2005
Sobre HAMLET SINCRÉTICO, Grupo Caixa-Preta


Jessé encontrou paralelos entre Hamlet e o sincretismo religioso afro-brasileiro, oferecendo um espetáculo generoso em idéias e extremamente prazeroso de se ver na montagem do Grupo Caixa-Preta...
Hélio Barcellos
Jornal do Comércio, Caderno Panorama, 22 de setembro de 2005
Sobre HAMLET SINCRÉTICO, grupo Caixa-Preta


A direção de Jessé Oliveira trabalha o texto de Willian Shakespeare promovendo uma imersão dos célebres personagens no universo sincrético das religiões afro-brasileiras. O que poderia ser uma mistura indigesta se revela como concepção realmente original, o maior mérito da encenação... Jessé está amadurecendo como diretor, e esse Hamlet sincrético é a melhor prova de que está acertando a mão.
Luciano Alabarse
Usina do Porto, 2005
Sobre HAMLET SINCRÉTICO, Grupo Caixa-Preta


Oração - Uma tonalidade contemporânea
...A habilidade de Jessé Oliveira na direção cênica desenha conexões entre linguagens que provocam outras escutas da corporalidade... O resultado é claro: um trabalho denso, poético e essencialmente orgânico.
Sigrid Nora, Coreógrafa
Sobre ORAÇÃO, Grupo teatro Mecânico


O espetáculo vem assinado por Jessé Oliveira, de excelente acabamento e cuidado artesanal, inclusive quanto ao trabalho dos atores. A concepção, como um todo responde à denominação do Grupo, ou seja, misturando tradição popular com experimento contemporâneo.
Antonio Hohlfeldt
Jornal do Comércio, Caderno Panorama 10 de abril de1997
Sobre A ROUPA NOVA DO REI, Trupe de Experimentos Teatrais Bumba meu Bobo

Currículo

Formação

2003 Especialização em Teatro Contemporâneo pela Universidade federal do Rio Grande do Sul — UFRGS

1998 Bacharel em Direção Teatral pelo Departamento de Arte Dramática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul — UFRGS

1994 Licenciatura em História pela Faculdades Portoalegrense — FAPA (não concluído)


Cursos

2003 Stage Fithing – Luta par Cena, com Vladimir Granov (Russia)

1999 Curso de Formação teatral, através de Estágio supervisionado, por Bárbara Santos e Geo Britto – CTO-Rio Centro de teatro do Oprimido

1999 Seminário de Dramaturgia, com augusto Boal

1998 O Treinamento do ator e a Construção Poética da cena, com Luiz Carlos Vasconcelos.

1996 Ciclo de Palestras: Corporeidade – Arte – Movimento no teatro e na Educação Física. Extensão Universitária – UFRGS

1996 Seminário Internacional “Teatro em Fim de Milênio UFRGS, com Jean-Marie Pradier, Patrice Pavis, Ian Watson, Nicola Savarese, Franco Ruffini, Rafael Mandresi e Lúcia Calamaro.

1996 Treinamento Vocal do Ator, com Carlos Simioni, LUME.

1996 Treinamento Técnico do Ator, com Carlos Simioni, Lume.

1996 Poética e gramática do Mimo Corpóreo, por Thomas Leabhart, USA

1994 Treinamento Físico – O Corpo Suspenso, com Victor Varella, Cuba.

1994 Oficina de Técnica Circense, com Atrupelados, RJ.

1994 Treinamento Físico e Vocal para Ator, Usina de Trabalho do Ator.

1994 Oficina de teatro de Rua, ministrado por Amir Haddad

1993 Curso Arte Brasileira – Anos 60/70 com Celso Favaretto

1989 Curso de Preparação de atores, com Dario Moreu e Mabel Pizarro, Papaya Partya, Colômbia.

1989 Oficina de Teatro, ministrada por Paulo Conte.


Espetáculos direção

2006 Um Inimigo do Povo , de Henrik Ibsen, leitura dramática, comemoração do centenário do dramaturgo, integrante do 13º Porto Alegre em Cena.

2006 Sobre Anjos e Grilos, com textos de Mario Quintana.
Companhia de Solos & Bem Acompanhados

2005 Hamlet Sincrético, baseado em Willian Shakespeare. (financiamento
FUMPROARTE) Grupo Caixa-Preta

2004 Amor de Dom Perlimplim com Belisa em seu Jardim, de Federico Garcia Lorca, teatro de rua. (financiamento FUMPROARTE) Grupo Corpo Estranho.

2004 As Flores do Maligno, de Roberto Vazquez Montoya, adaptação de Jessé Oliveira. Grupo Hora Vaga, de Garibaldi.

2004 Oração, de Fernando Arrabal. (financiamento FUNDOPROCULTURA, Caxia do Sul)

2003 A Volta ao Mundo ao Redor do Umbigo, roteiro de Jessé Oliveira (Prêmio IEACEN de estímulo às Artes Cênicas) teatro de rua. Grupo Corpo Estranho.

2003 Transegun, em Busca de um Teatro Negro, de Cuti. (financiamento FUMPROARTE). Grupo Caixa Preta

2002 O Teatro das Maravilhas, de Miguel de Cervantes, teatro de Rua. Grupo Hora Vaga, Garibaldi.

2000 A Ilha Desconhecida, de José Saramago, teatro de rua. Trupe Bumba Meu Bobo.

1999 O Alienista, baseado em conto de Machado de Assis. Oficina de teatro no Morro Santana / Oficina da Descentralização da Cultura.

1999 A Guarda Cuidadosa, de Miguel de Cervantes, teatro de rua. (financiamento FUMPROARTE). Trupe Bumba Meu Bobo.

1998 A Resistível Ascensão do Homem de Aço, criação coletiva. Trabalho de conclusão do curso de direção teatral UFRGS.

1998 Segredos de Família, criação coletiva. Oficina de teatro na Vila Wenceslau Fontoura / Oficina da Descentralização da Cultura.

1998 Os Fuzis da Senhora Carrar, de Bertolt Brecht. (financiamento FUMPROARTE). Trupe Bumba Meu Bobo.

1998 A Bicicleta do Condenado, de Fernando Arrabal.

1996 A Roupa Nova do Rei, de Hans Christian Andersen teatro Infantil. Trupe Bumba Meu Bobo.

1996 A Aparição da Virgem Maria no S.O.S. de Isis Baião

1994 Panis et Circensis, criação coletiva. Trupe Bumba Meu Bobo.

1993 A Roupa Nova do Rei, de Hans Christian Andersen. Trupe Bumba Meu Bobo.


Espetáculos de teatro como ator

2000 A Ilha Desconhecida, de José Saramago, teatro de rua. Trupe Bumba Meu Bobo.

1996 O Jantar, Criação coletiva, direção Patrícia Fagundes.

1994 Panis et Circensis, criação coletiva. Trupe Bumba Meu Bobo.

1993 A Roupa Nova do Rei, de Hans Christian Andersen. Trupe Bumba Meu Bobo.

1992 Cromo Somos, de Clarisse Ilgenfritz, Direção Walter Santos.

1991 Poesis, de Ubiratan Porto, direção de Paulo Oliveira

1990 Pra Começo... Cenas, Criação e direção coletiva, Grupo Saindo do Papo.


Atividade Didática

2006 Oficina de teatro do Projeto de Descentralização da Cultura da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Região Nordeste, Passo das Pedras.

2005 Oficina Primeiros Passos. No Hospital São Pedro.

2005 Seminário Permanência das Vanguardas. Promovido pela Associação de Teatro.

2004 Oficina de Perna-de-pau, em Nova Prata.

2003 Oficina de Teatro para professores da Secretaria Municipal de Educação de Caxias do Sul.

2002 Oficina de Iniciação à perna-de-pau, em Diamantina, dentro do 34º Festival de Inverno/ UFMG

2001 Oficina de Acrobacia, malabares e perna-de-pau em Garibaldi – Grupo de Teatro Hora Vaga

2001 Oficina de Acrobacia em Bento Gonçalves – Casa das Artes

2000 Oficineiro na FASC/ Fundação de Assistência Social e Comunitária – Convênio com ACO/Associação Cultural de Oficineiros.

1999 Oficina de teatro do Projeto de Descentralização da Cultura da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Região Nordeste, Morro Santana.

1998 Oficina de teatro do Projeto de Descentralização da Cultura da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Região Norte, Vila Wenceslau Fontoura.

1996 Oficina de Confecção de máscaras, durante a Semana aberta de Teatro do DAD. (Departamento de arte Dramática – UFRGS)

1996 Oficina de iniciação em acrobacia, no DAD (Departamento de arte Dramática – UFRGS).

1994 Oficina Primeiros Passos, Iniciação teatral, no Espaço Bumba Meu Bobo.


Trabalhos Iluminação

2006 Sobre Anjos e Grilos, com textos de Mario Quintana.
Companhia de Solos & Bem Acompanhados

2005 Danke, atuação Juliana Kersting. Direção de Giselle Cecchini.

2004 Oração, de Fernando Arrabal. (financiamento FUNDOPROCULTURA, Caxias do Sul)

2002 Dois, direção Heloisa Gravina. Purê de Batatas, Dança, Teatro e afins.

2002 Fato. direção de Tatiana Rosa. Artéria Produção em Dança.

2002 Sons, de Toneco da Costa, Show da cantora Viviane Juguero e do violonista Toneco da Costa.

2002 Cinzas, de Samuel Beckett, direção de João Ricardo. Cia Instável de teatro.

1999 Boneca Tereza, de Carlos Carvalho, direção e atuação de Raquel Cappelletto e Janaina Pelizzon

1997 Última Linha, de Samuel Beckett, direção de Bibiana Kruger

1996 Fim de Partida, de Samuel Beckett, direção de Bibiana Kruger.

1996 A Roupa Nova do Rei, de Hans Christian Andersen. Trupe de Experimentos Teatrais Bumba Meu Bobo,


Participação em festivais e eventos

2005 13º Porto alegre em Cena.

2005 7º Caxias em Cena.

2005 12º Porto Alegre em Cena

2005 7º Caxias em Cena

2005 1º Fórun Nacional de Performance Negra, Salvador, Bahia.

2004 12º Festival Nacional de Teatro Isnard Azevedo, Florianópolis, Santa Catarina.

2004 28º Festival de Teatro de Lages, Lages, Santa Catarina.

2004 6º Feria del Libro, em Paso de los Libres, Argentina.

2004 11º Porto Alegre em Cena.

2004 6º Caxias em Cena, Caxias do Sul.

2003 Porta Aberta, Hospital Psiquiátrico São Pedro.

2003 18º ENTEPOLA Encontro de Teatro Popular da América Latina, Santiago do Chile.

2002 34º Festival de Inverno/ UFMG, Diamantina, Minas Gerais.

2001 16º ENTEPOLA Encontro de Teatro Popular da América Latina, Santiago, Chile.

2000 Porto Rua Alegre

2000 Septimo Festival Teatro a Mil, Santiago, Chile

1999 VII Festival Nacional de Teatro Isnard Azevedo, Florianópolis, Santa Catarina.

1999 6º Porto Alegre em Cena.

1998 Porto Alegre em Montevidéo.

1997 V Festival Nacional de Teatro Isnard Azevedo, Florianópolis, Santa Catarina.

1997 Festival Nacional de Teatro Universitário, Blumenau, Santa Catarina.

1997 1º Festival Nacional de Teatro Infantil, Blumenau, Santa Catarina.

1997 2º Festival CONESUL de Teatro, Pelotas.

1997 Festival de Teatro de Canela.

1996 Festival Nacional de Teatro Universitário, Blumenau, Santa Catarina.


Premiações individuais

2006 Prêmio Florencio — associação de Críticos do Uruguai, por Hamlet Sincrético

2006 Troféu RBS Cultura Prêmio Açorianos 2005 — Júri Popular Melhor espetáculo de Teatro, por Hamlet Sincrético

2003 Prêmio Açorianos de Dança — Melhor iluminação — espetáculo Dois, de Heloisa Gravina

2001 Prêmio Estadual de Incentivo às Artes Cênicas, Governo do Estado do Rio Grande do Sul, por A Volta ao Mundo ao Redor do Umbigo

1999 Festival Nacional de Teatro Isnard Azevedo, Melhor espetáculo, por A Guarda Cuidadosa.

1999 Festival Nacional de Teatro Isnard Azevedo, Melhor direção, por A Guarda Cuidadosa.

1997 Festival Nacional de Teatro Isnard Azevedo, Melhor iluminação, por A Roupa Nova do Rei.

1997 Festival Nacional de Teatro Isnard Azevedo, Melhor direção, por A Roupa Nova do Rei.